A Prefeitura de Manaus promoveu, neste sábado, 20/4, o primeiro festival do programa ‘Esporte na Comunidade’, executado pela Fundação Manaus Esporte (FME). O evento reuniu cerca de 53 projetos, das quatro zonas da cidade, na minivila olímpica do Coroado, localizada na avenida Cosme Ferreira, Coroado, zona Leste da capital.
A ideia do projeto, que visa atingir toda a comunidade de Manaus, é proporcionar a interação entre as modalidades e mostrar a força do esporte comunitário. Durante a competição, o diretor-presidente da FME, Aurilex Moreira, destacou que, além dos equipamentos esportivos cedidos, a prefeitura também investe na capacitação dos professores.
“O ‘Esporte na Comunidade’ tem algumas ações, dentre elas, a formação dos professores que atuam nas comunidades. Em um determinado momento, nós convidamos professores, técnicos especialistas e fazemos a capacitação. O ‘Esporte na Comunidade’ também proporcionou aos núcleos materiais esportivos para que eles pudessem trabalhar, atuar nas comunidades, colocar a molecada para treinar, porque às vezes essa turma está aí, fazendo esporte há muito tempo, mas não tem suporte de material esportivo. Então, o prefeito solicitou que nós criássemos esse projeto, para que as comunidades tivessem acesso a esses materiais”, ressaltou.
A programação teve alunos de 9 a 15 anos participando de torneios de artes marciais, voleibol, futsal, futebol, entre outras modalidades. O professor e técnico Kairo Dangelo não pensou duas vezes e trouxe seu time para participar do festival.
“É de grande importância ter eventos como este na nossa cidade, que envolvem crianças e jovens de todas as idades, e afastam muito crianças como essas aqui de criminalidade, que são seduzidas às vezes pelo crime. Então, é de extrema importância ter movimentações como esta, para que jovens procurem outros e fiquem próximos do esporte”, disse.
O programa ‘Esporte na Comunidade’ é realizado desde 2022 e já beneficiou mais de 200 projetos e 22 mil crianças e jovens. A prefeitura faz a doação de equipamentos esportivos como bolas, redes, cones, coletes, entre outros itens, que auxiliam no cotidiano das aulas nas comunidades, para que crianças, como o William, de 9 anos, continuem correndo atrás dos seus sonhos.
“Ele já treina no nosso projeto Redenção há quase um ano. Nós temos um time. Com essas oportunidades, eles conhecem outras crianças com o mesmo potencial que eles têm e conhecem o potencial próprio deles, porque o importante para cá é competir”, comentou o autônomo William Guimarães, responsável pelo William.
A dona de casa Drica Maquiné, mãe de Yasmim, de 10 anos, não escondia o orgulho pela filha, que começou a praticar o taekwondo por questões de saúde.
“Ela só me dá orgulho, porque minha filha começou a treinar quando tinha três anos. Começou a treinar porque era asmática e graças a Deus ela não tem mais crise, para a honra do Senhor. O esporte ajudou bastante, tanto na educação dela quanto no desenvolvimento, então só tenho orgulho, e em outubro ela se formará faixa preta, se Deus quiser”, concluiu.
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