Em reunião, neste dia 15 de março, na sede do Centro de Bionegócios da Amazônia, debateu-se formas de desenvolver o mercado e a produção do pirarucu.
O Deputado Federal Sidney Leite propôs que o CBA realize pesquisas e desenvolva tecnologias para o maior aproveitamento de parte do peixe que hoje são desprezadas, bem como formas de armazenamento com maior tempo e menor perda de qualidade.
O IBAMA defendeu a ampliação das áreas de manejo do pirarucu para localidades onde ainda não se executa como forma de ampliar a conservação da natureza e o desenvolvimento econômico sustentável do estado do Amazonas. O Superintendente do IBAMA defende ainda a criação de infraestrutura para o fortalecimento das bases produtivas e o beneficiamento para agregação de valor.
Já o superintendente da pesca, Algemiro Lima, acredita que tais melhorias serão de grande importância para os pescadores devido à garantia legais trabalhistas e valoração do trabalho com segurança e saúde.
O encontro visa ainda ampliar as ações de atividades produtivas não degradadoras do meio ambiente e da Floresta Amazônica tendo a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para os dia 10 e 21 de novembro de 2025, como horizonte.
O grupo quer propor ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS) o financiamento das diversas etapas da cadeia produtiva do pirarucu.
“Acreditamos que o pirarucu será um eixo de desenvolvimento do Amazonas. Precisamos colocar o nosso estado e a Amazônia na direção do desenvolvimento econômico com base em atividades sustentáveis’, afirmou o superintendente do IBAMA-AM, Joel Araújo.
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Ascom/IBAMA-AM