O médico Rogélio Campuzado prometeu processar o responsável por tê-lo chamado de “traficante” e “apoiador de facções” além de outros termos ofensivos. Além das ofensas contra médico, o rapaz – que fez postagens em um grupo de Facebook e WhatsApp – chegou a acusa-lo de outros crimes e compartilhou com centenas de pessoas na internet.
Não é de hoje que o médico, conhecido como Doutor Rogélio, vem sendo alvo de ataques em redes sociais e chegou, em outras vezes, a notificar os agressores com avisos de que moveria ações contra eles pelos crimes. Desta vez, como as postagens foram graves e perigosas pois envolvem facções e narcotráfico, além de ter grande repercussão, o medico decidiu ser mais incisivo e formalizou a denúncia à Polícia.
“Além do Boletim de Ocorrência, formalizei ato de Representação ao Ministério Público, para que, nos termos do artigo 145, parágrafo único, e artigo 141, inciso II, do Código Penal, possa ter início o expediente criminal, junto ao Fórum local”, apontou o médico vítima dos ataques, que prometeu realizar denúncias de três crimes distintos: calúnia, injúria e difamação. Nesses casos, para que a ação prossiga, há necessidade da vítima em representar contra os acusados. Como o médico fez a representação, o caso agora deve correr na esfera criminal.
A calúnia ocorre quando alguém acusa outro de cometer crime. A difamação é uma ofensa à reputação e a injúria consiste na ofensa à dignidade ou decoro da pessoa. Os três crimes são distintos e se comprovados podem ensejar até pena de detenção de até dois anos contra quem praticou os atos.
O médico, que foi candidato nas últimas eleições e obteve 9 mil votos dos Tabatinguenses disse, via redes sociais, que durante todo o dia recebeu imagens de outras pessoas relatando o fato, “inconformados com uma postagem ofensiva a mim, num perfil do Facebook”. Além do autor da postagem, o médico promete processar outros dois que também postaram palavras ofensivas e quem compartilhou em outros perfis as postagens.
Rogélio disse ainda que os autores das postagens de terem “ligação político-partidária e ou familiar com mandatários do poder local” e prometeu até ir à Justiça Eleitoral “em razão dos abusos”.
Para nossa reportagem Rogélio ainda prometeu buscar as reparações morais, na área cível. Nesses casos, além do processo penal, pode ser movido um processo cível e ser requerida inclusive indenização.