A década de 80 no Brasil foi um período de significativas mudanças e de novos ordenamentos no quadro político da nossa sociedade.
O início do processo de abertura política, após longo período de ditadura militar, possibilitou o surgimento de novas organizações da sociedade civil e da sociedade política. E no Amazonas não foi diferente
A população foi mobilizada a participar dos destinos do Estado e de intervir nos diferentes níveis de governo.
No entanto, o país embora vivenciasse essa efervescência de mudança, convivia e ainda hoje convive com grandes contrastes sociais e econômicos, fruto de um modelo de sociedade extremamente excludente, em que a maioria da população não tem acesso aos bens sociais básicos, entre estes, a educação, saúde, saneamento básico e habitação. O Brasil ocupa um dos primeiros lugares no mundo em concentração de renda, e um dos mais baixos lugares na qualidade de vida da população.
É neste contexto que nos anos 80, surgem novos atores no cenário político e social, através de organização de sindicatos, associações científicas e comunitárias, novos partidos políticos e organizações não governamentais que começavam a desenvolver ações que não eram assumidas pelo Estado.
Ao mesmo tempo são retomadas as campanhas para eleições diretas em todos os cargos eletivos, possibilitando a chegada à alguns Estados e Municípios de grupos que buscavam desenvolver políticas públicas voltadas para atender às necessidades e interesses da maioria da população.
No Amazonas tivemos nossos ícones da política onde até hoje seus descendentes ocupam o seu lugar dando sua contribuição para o crescimento do Estado.
ERAM OS ANOS 80.
Marcelo Guerra / Jornalista MTB 492/AM – MBA Administração Pública
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