A noite era de emoção para Anderson Silva, que se despediu das lutas diante do público brasileiro. Ele ainda deve fazer outros combates mundo afora
Na tão aguardada trilogia entre Anderson Silva e Chael Sonnen, o resultado não foi o mesmo das duas disputas de título entre os dois no UFC, que tiveram vitória do brasileiro. Dessa vez, o duelo foi uma exibição que terminou com um empate simbólico.
Em São Paulo, em um evento sem público pagante e para apenas algumas centenas de convidados, Anderson Silva e Sonnen não conseguiram empolgar o público como nos combates dos tempos de UFC.
Com os dois já perto dos 50 anos (49 para Anderson e 4 para o norte-americano), a luta de cinco rounds foi modorrenta, com o público sentindo que ambos poderiam ter aplicado mais força em seus golpes.
Mas a noite era de emoção para Anderson Silva, que se despediu das lutas diante do público brasileiro. Ele ainda deve fazer outros combates mundo afora.
“É um momento muito mágico, é um novo capítulo que se escreve dentro das marcas que investem no Brasil dentro do esporte”, disse Anderson. “Eu vou continuar lutando, é algo que eu amo muito, mas é minha despedida do Brasil”, completou, ainda no ringue, visivelmente emocionado.
“Foi uma rivalidade tipo Senna e Prost. Ele me deu a oportunidade de me tornar melhor”, disse Anderson, em seu agradecimento a Sonnen. “Obrigado a todos que vieram e obrigado Anderson, por me escolher para essa luta”, respondeu o norte-americano.
Talvez a expectativa do público tenha sido alta pelo fato de que minutos antes Hebert Conceição e Esquiva Falcão, dois pugilistas natos e em plena forma entre os profissionais do boxe, deram um show na melhor luta da noite, que terminou com vitória de Hebert.
Mas a noite era de emoção e reconciliação entre os rivais, que emocionaram o público.
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