Prefeito gravou vídeo de 8 minutos em suas redes sociais esclarecendo fatos atinentes a operação Cama de Gato, da Polícia Federal, ocorrida em Manaus e Eirunepé no último dia 02/03. Reunindo imagens e vídeos da luta permanente que travou ante a pandemia que se alastrava no Amazonas em 2020/2021, Raylan afirma que irá provar na justiça sua inocência
O prefeito municipal de Eirunepé, distante 1.159 de Manaus, Raylan Barroso, a cerca dos fatos noticiados na imprensa e redes sociais, informando sobre investigação realizada pela Polícia Federal em Manaus e em Eirunepé, sob a designação de Operação Cama de Gato, afirmando tratar-se de envolvimento do Executivo Municipal em ações ilícitas, através de licitações viciadas ou fraudulentas, com desvio de recursos oriundos do Ministério da Saúde, gravou um vídeo em suas redes sociais esclarecendo sobre o ocorrido.
Alegando que não tinha dado entrevista antes pois não tinha, até o presente momento em que gravou o vídeo, acesso aos autos do processo, mas que ressaltava a importância da operação da polícia federal. “Eu sou a favor e tudo o que a polícia fez. Acho que o papel de investigar está certo, e toda e qualquer denúncia tem de ser investigada, mas cabe a mim como prefeito de Eirunepé provar na justiça que não temos nada a ver com essas coisas”, disse o prefeito no vídeo.
O prefeito lamentou a irresponsabilidade e incompetência dos noticiadores de alguns sites e blogs, especialmente daqueles, cujo intuito, é meramente denegrir a imagem dos administradores municipais, sem se preocupar em ouvir as partes, buscar esclarecimentos, em proporcionar o contraditório, mas tão somente valendo-se de cópias de outros meios de comunicação propagar a ideia de corrupção na administração municipal. “Alguns desses veículos tem inventando que eu e meus secretários desviamos 10 milhões de reais no momento da pandemia do Covid 19”, disse.
Em nota oficial, a Polícia Federal esclarece que “(…) após um ano de trabalho investigativo, a polícia identificou que um grupo criminoso, ligado à cúpula do Poder Executivo, municipal participava de um esquema de desvio de recursos públicos realizado através da contratação de empresas fictícias ou de fachada, constituídas com o único objetivo de desviar verbas federais.
Os mandados foram cumpridos em Eirunepé e Manaus. Foram mobilizados cerca de 50 policiais da Delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro do Sul e da Superintendência da PF no Amazonas, além do apoio do destacamento da Aeronáutica em Eirunepé”, disse a nota.
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