SETEMBRO AMARELO – Roda de conversa aborda “Prevenção e Acolhimento: Saúde Mental em Foco”
As ações da comissão e contatos da equipe podem ser acessados no endereço https://www.tjam.jus.br/index.php/cpeamsd/inicio, onde o usuário encontra a Cartilha de Assédio e Discriminação, Resoluções e Portarias, Informativos, Formulários de Notícia de Fato.
A Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação (CPEAMSD) do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em parceria com a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (Sesis), a Escola Judicial (Ejud/TJAM) e a Comissão para Implementação de Políticas, Diretrizes e Ações Destinadas ao Incentivo da Participação Feminina no Poder Judiciário (CPFPJ), realizou nesta quinta-feira (25/9) a roda de conversa “Prevenção e Acolhimento: Saúde Mental em Foco”, em alusão ao “Setembro Amarelo”.
O evento aconteceu no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, anexo à Sede do TJAM, na avenida André Araújo, Aleixo, zona Centro-Sul, em formato híbrido com transmissão pelo YouTube do TJAM, com participação de magistrados, servidores, estagiários e colaboradores terceirizados.
Os painéis abordaram temas essenciais para o bem-estar no ambiente de trabalho, com a mediação sendo realizada pela assistente social e membro da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação e representante do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas (Sintjam), Heloísa Guimarães de Andrade.
No Painel 1, a servidora da Secretaria de Gestão de Pessoal e membro da Comissão, Aline Ferreira Gomes, trouxe o tema “Ambiente de Trabalho: Assédio, Discriminação e seus Impactos na Saúde Mental”. No Painel 2, a psicóloga da Sesis/TJAM, Márcia Levi, apresentou os “Aspectos Psicológicos do Adoecimento Mental no Serviço Público”. O terceiro e último painel enfocou o tema “Abordagem Psiquiátrica: Sinais de Alerta e Acolhimento Efetivo na Perspectiva Psiquiátrica”, com a psiquiatra da Sesis/TJAM, Maria de Nazaré Costa da Silva.
Videoconferência
Participando por meio de videoconferência, um dos coordenadores do Subcomitê de Formação, Aperfeiçoamento e Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça (SFAGP/TJAM), o juiz Nilo da Rocha Marinho Neto parabenizou o Poder Judiciário pela iniciativa e reafirmou o empenho pela implementação e acompanhamento da Política de Gestão de Pessoas do TJAM, principalmente nessa questão de saúde mental.
“Quero parabenizar o Tribunal pelo evento. Saúde mental é uma questão que ultrapassa gerações, cargos e funções e todos nós precisando desse apoio. Eu e a juíza Lídia de Abreu Carvalho temos alguns projetos para propor e estamos à disposição para ouvir toda a comunidade do Judiciário, especialmente o interior, pois queremos contribuir com a implementação de uma Política e Gestão de Pessoas transversal, ampla, de tal forma que todo o Tribunal tenha uma política renovada, destacando a saúde mental”, disse o juiz Nilo.
Compromisso do TJAM
A juíza titular da Vara de Garantias e Inquéritos Policiais, e integrante da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação, magistrada Nayara de Lima Moreira Antunes, e as painelistas da roda de conversa, reforçaram o compromisso do Tribunal de Justiça do Amazonas no combate aos casos envolvendo discriminações e assédios.
“O Tribunal de Justiça, como um espaço para a realização de justiça, não pode admitir qualquer forma de discriminação e de assédio em qualquer uma das suas formas. O Poder Judiciário, inclusive seguindo as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) possui a sua própria Comissão de enfrentamento e combate ao assédio e discriminação e a todas as suas formas”, reforçou a juíza, que abriu e encerrou o evento oficialmente.
“Esse evento é importante para que possamos falar sobre aspectos de saúde mental que envolvem a todos nós, mais especialmente no nosso ambiente de trabalho aqui no Tribunal de Justiça do Amazonas onde muitas vezes nós lidamos com situações complexas, problemas externos, situações judiciais que muitas vezes envolvem conflitos com pessoas, que acabam, também, desbordando na saúde mental dos servidores e magistrados. A roda de conversa visa o diálogo aberto sobre assédio moral e saúde mental em um espaço de acolhimento e escuta”, afirmou a magistrada Nayara de Lima Moreira Antunes.
Temas
A psicóloga Márcia Levi e a psiquiatra Maria de Nazaré Costa da Silva corroboram com a juíza e ressaltaram a importância da roda de conversa para a discussão dos importantes temas.
“Para além da determinação do próprio CNJ, somos representantes máximos da sociedade e precisamos, sim, rever nossos comportamentos, e nos adequar não só ao texto da legislação, mas sim ao comportamento social adequado. E por isso espaços como esse são imprescindíveis. Temos que falar não só de saúde mental, não só da temática do suicídio e das questões que rodeam e permeam os adoecimentos mentais entre eles o assédio moral, discriminação no ambiente de trabalho, mas entendermos que, sim, passamos a maior parte do nosso tempo no trabalho, e por isso precisamos ter um olhar mais generoso e gentil sobre as dinâmicas que aqui acontecem”, comentou a psicóloga Márcia Levi.
“O Tribunal de Justiça é o representante da lei e deve estar junto do seu servidor para acolher e fazer a execução da lei e para evitar a quebra da produtividade com o adoecimento dos nossos servidores”, frisou a psiquiatra Maria de Nazaré Costa da Silva.
“Nós, como órgão judiciário, temos que estar pautados na justiça, seguindo as resoluções e as normas não somente como regras, mas como realmente uma conduta de ser humano, de tratar com respeito a todos. Independente do cargo, da hierarquia. Nós do Tribunal temos uma conduta de ética, um material que faz com que saibamos como nos portarmos e como tratar os demais. Se isso não for levado a sério, como uma regra, e tivermos que contar apenas com o bom senso, acho que será um pouco difícil de termos uma tratativa respeitosa. O ideal seria que todos tratassem com respeito independente de uma oficialização, de um normativo, mas já que existe, então, precisamos tomar conhecimento e cumprir”, disse a servidora Aline Ferreira Gomes.
Contatos e orientações
As ações da comissão e contatos da equipe podem ser acessados no endereço https://www.tjam.jus.br/index.php/cpeamsd/inicio, onde o usuário encontra a Cartilha de Assédio e Discriminação, Resoluções e Portarias, Informativos, Formulários de Notícia de Fato.
Este último espaço é onde o interessado que passou por alguma situação deve preencher o formulário indicado para o tipo de notícia que levará ao conhecimento da equipe. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
#PraTodosVerem: Imagem principal que ilustra a matéria traz a foto de um dos momentos da roda de conversa “Prevenção e Acolhimento: Saúde Mental em Foco”, em alusão ao “Setembro Amarelo”, mostrando, da esquerda para a direita, a mediadora Heloísa Guimarães de Andrade, e as painelistas servidora Aline Ferreira Gomes, psiquiatra Maria de Nazaré Costa da Silva e a psicóloga Márcia Levi
Texto: Paulo André Nunes | ACS-TJAM
Fotos: Marcus Phillipe | ACS-TJAM
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | TJAM
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
(92) 99316-0660 | 2129-6771